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Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Construção Pesada-Infraestrutura, Mobiliário, Artefatos de Cimento, Obras de Arte, Instalações Elétricas, Montagens e Manutenções Industriais, Construção e Manutenção de Rodovias, Ferrovias e Engenharia Consultiva

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Cresce o Número de Mortes de Trabalhadores da Construção Civil nos Preparativos da Copa da FIFA 2014.

 

Por Jeane Amorim

 

A Copa Mundial de Futebol 2014 promovida pela FIFA ainda nem começou no Brasil, mas, desde o início de seus preparativos já vem causando danos irreparáveis a sociedade brasileira. Prova disso, são os constantes acidentes com mortes fatais no Setor da Construção Civil.

 

Até agora, faltando 56 dias para o início da competição, já contabilizou-se nove (09) mortes de operários, que certamente gostariam de torcer pela seleção brasileira juntamente com suas famílias, mas, infelizmente não terão essa oportunidade.

 

Várias polêmicas envolvem os acidentes fatais sofridos pelos trabalhadores, a principal delas é a questão das Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho. Enquanto as construtoras alegam que fornecem todos os EPIs (Equipamentos de Segurança Individual) e condições necessárias aos trabalhadores para exercício de suas funções, estes por sua vez, denunciam que as condições de trabalho não são as mais favoráveis, pois são pressionados e cobrados pelas construtoras a fim de concluírem as obras o mais rápido possível, já que a maioria das construções estaria atrasada.

 

Segundo a Previdência Social, a Construção Civil é o segundo setor com o maior número de mortes em acidentes de trabalho no país, perdendo apenas para área de Transporte Rodoviário de Carga. Por esse motivo, a fiscalização e a atenção nesse ambiente de trabalho devem ser bem maiores.

 

Responsabilidade das construtoras, negligência dos trabalhadores ou mera fatalidade, o fato é que vidas estão sendo ceifadas nos canteiros de obras de todo o país, e as vítimas estão sendo os profissionais da Indústria da Construção Civil que representam uma categoria forte, trabalhadora e extremamente importante para a história do Brasil.

 

O Maranhão não está na lista dos estados que sediarão os jogos da Copa 2014, por essa razão, não recebeu nenhuma grande obra de construção de estádios de futebol. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Maranhão – SINDCONSTRUCIVIL-MA – se alegra com a contratação de milhares de profissionais de todo o Brasil para participarem desse grandioso projeto e também, presta suas condolências e solidariedade às famílias dos trabalhadores que morreram no exercício de seu trabalho participando dessas importantes construções que carregarão para sempre os seu nomes.

 

Mortes dos Trabalhadores

11 de junho de 2012, José Afonso de Oliveira Rodrigues, de 21 anos. Caiu de uma estrutura de 30 metros de altura no Estádio Nacional de Brasília.

 

Uma parada cardiorrespiratória acabou com a vida de Abel de Oliveira, de 55 anos, dia 19 de julho de 2012. Ele se sentiu mal enquanto trabalhava na construção do Minas Arena (Mineirão).

 

No dia 28 de março de 2013, havia falecido um quarto operário na Arena da Amazônia, Raimundo Nonato Lima da Costa, de 49 anos, por traumatismo craniano após cair de uma altura de cinco metros.

 

Em São Paulo, no dia 27 de novembro e 2013, morreram outros dois operários: Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, quando caiu um guindaste no Itaquerão.

 

No dia 7 de fevereiro de 2013, o português Antônio José Pita Martins, de 55 anos, morreu quando uma peça que desmontava em um guindaste caiu sobre sua cabeça, no estádio Arena da Amazônia, na cidade de Manaus

 

Nessa obra já havia falecido Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, no dia 14 de dezembro de 2012, ao cair de uma altura de 35 metros, quando rompeu uma corda, isso às quatro horas da manhã.

 

Nesse mesmo dia, ao lado do estádio, morreu de infarto José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, enquanto trabalhava na construção do Centro de Convenções do Amazonas, que integra o complexo preparado para o Mundial. Sua família se queixou das condições de trabalho e das jornadas “de domingo a domingo”

 

O último caso fatal ocorreu no dia 29 de março na Arena Corinthians (Itaquerão), em São Paulo. Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, morreu ao cair de uma altura de oito metros, quando trabalhava na montagem das arquibancadas.

Dados Extraídos do Site: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/a-copa-conta-seus-mortos-no-brasil/

 

 

 

 

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