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Maior incidência de chuvas deve continuar até o fim deste mês

 

As chuvas que atingem São Luís devem seguir com maior incidência até o fim deste mês, segundo o Núcleo Geoambiental (NuGeo) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). A capital maranhense vive a transição entre os períodos chuvoso e seco. Com a atuação de um sistema climatológico específico na Região Nordeste, as chuvas estão sendo favorecidas.

 

Ontem, uma forte chuva atingiu a capital logo nas primeiras horas do dia e a quinta-feira seguiu nublada. Situações como essa ainda devem ser recorrentes até o final deste mês. Até o dia 26 de junho, foram registrados 109,4 milímetros de chuva.

 

Conforme explica o meteorologista do NuGeo, Márcio Eloi, o Sistema Ondulatório de Leste está atuando sobre o litoral do estado atualmente. “Esse sistema se origina na costa oeste da África e se desloca ao longo do Oceano Atlântico até a costa leste da Região Nordeste, com maior incidência sobre estados como Paraíba e Rio Grande do Norte. Mas ele também pode avançar até o litoral do Maranhão nos meses de junho e julho. Não é todo momento que ele pode atingir o litoral do estado, mas é o que está acontecendo”, explicou.

 

Ainda de acordo com o meteorologista, o período seco se instalará efetivamente em São Luís em agosto. Durante o período chuvoso, as médias de chuva ficaram abaixo da normal. Mas neste tempo de transição, a atuação do Sistema Ondulatório de Leste está garantindo uma boa quantidade de chuva. “Nós tivemos um quadriênio seco. Os períodos de 2012, 2013, 2014 e 2015 ficaram abaixo da climatologia. Nessa transição, temos uma boa atuação do sistema e, consequentemente as chuvas”, disse.

 

Outro fator que pode estar contribuindo para a incidência de chuvas em São Luís é o fenômeno conhecido como 'contraste térmico Ilha – Continente'. Isso acontece quando a ilha está mais aquecida que o Oceano Atlântico, favorecendo assim a entrada de nuvens através das brisas. “O contraste pode estar favorecendo a penetração do sistema ondulatório e pode seguir até novembro. É esse contraste que favorece as poucas chuvas que ainda ocorrem no período seco”, ressaltou.

 

Fonte: Imirante.com

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