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Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Construção Pesada-Infraestrutura, Mobiliário, Artefatos de Cimento, Obras de Arte, Instalações Elétricas, Montagens e Manutenções Industriais, Construção e Manutenção de Rodovias, Ferrovias e Engenharia Consultiva

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PIB da Construção Civil acumula queda de 8,4% no ano

 

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção registrou queda de 0,5% no terceiro trimestre do ano em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, o recuo é bem maior, de 6,3%, e de janeiro a setembro, é de 8,4%.

 

Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o resultado negativo provocará uma revisão de expectativas com relação ao PIB da construção de 2015, cuja previsão era de -7. "A gravidade da recessão não permite que a crise política se prolongue indefinidamente. Executivo e Legislativo precisam dar um encaminhamento para o reequilíbrio futuro das contas públicas, que possibilite a diminuição das incertezas e a retomada dos investimentos", afirma o presidente do Sindicato, José Romeu Ferraz Neto.

 

Para reverter o quadro de pessimismo, a entidade considera fundamental "apontar caminhos para a infraestrutura e mostrar que é possível recuperá-la, melhorando o ambiente de investimento no Brasil".

Já para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o resultado "comprova o forte impacto negativo da redução continuada da atividade da construção civil sobre a economia brasileira em 2015 e sobre os investimentos". "Combinados, o quadro de recessão e a sazonalidade do setor, que registra desaceleração de suas atividades no último trimestre do ano, devem forçar uma revisão para baixo das estimativas. Os dados do IBGE somam-se a outros indicadores negativos para o setor, especialmente a redução de postos de trabalho", diz a nota da entidade.

 

"Esse resultado confirma a necessidade de o Brasil enfrentar seus problemas estruturais. Não basta mais aplicar remédios, é preciso fazer uma cirurgia", diz o presidente da entidade, José Carlos Martins, defendendo a adoção de medidas que revertam o cenário atual para além do ajuste fiscal.

 

PIB nacional

Segundo pesquisa do IBGE, o PIB nacional caiu 1,7% no terceiro trimestre do ano em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda é ainda mais forte, de 4,5%. O resultado representa a maior retração para o terceiro trimestre desde o início da série histórica, em 1996.

 

Além de ser o terceiro trimestre consecutivo de queda, os números dos dois trimestres anteriores para o PIB nacional foram revisados para baixo. No primeiro trimestre a queda passou de 1,6% para 2%, enquanto no segundo trimestre, o recuo de 2,6% foi revisto para 3%.

 

No acumulado do ano, o PIB nacional acumula queda de 3,2%. Na análise dos subsetores da economia, a agricultura teve retração de 2,4% no período, a indústria caiu 1,3% e o setor de serviços registrou queda de 1%.

 

Fonte: Pini.com.br

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