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Maranhenses optam por energia solar como forma de economizar

 
 
A conjugação do verbo "economizar" nunca foi tão feita pelos bra­sileiros como nos últi­mos meses. Quem acompanha o momento de instabilidade eco­nômica do país sabe que, para manter o equilíbrio das finanças é preciso cortar alguns gastos. Quem tem o hábito de pôr no papel as contas, de controlar o que anda gastando demais, de cortar os supérfluos, sabe que é preciso mudar alguns hábitos e isso vale para várias esferas: co­meçando por dentro do lar até o ambiente de trabalho.
 
 
E o brasileiro passou a ficar mais atento à sua conta de ener­gia. Desde que o governo federal anunciou reajustes nas tarifas no ano passado, quem estava acos­tumado a manter uma média de consumo dentro de casa foi pego de surpresa e viu os valores sal­tarem. A boa notícia, divulgada pelo Ministério de Minas e Ener­gia recentemente, é que a partir de abril deste ano haverá redu­ção de 6% a 5% na conta, com a adoção da bandeira verde já no primeiro dia do mês.
 
 
Ainda que a redução da conta seja tão esperada, especialistas apontam que existem alternati­vas no mercado que trazem so­luções para quem pretende eco­nomizar, a energia solar é uma delas. E engana-se quem pensa que, para instalar todo aquele equipamento que captura o re­curso natural, seja em casa ou numa empresa, o custo esbar­ra em altos valores, o que falta é a popularização do mesmo e políticas de incentivo.
 
 
O Brasil, por exemplo, dada a sua localização geográfica, tem um dos maiores níveis de radia­ção solar durante o ano todo, o que viabiliza a produção em larga escala de energia solar por meio do sistema fotovoltaico, mas esse potencial energético abun­dante, limpo e infinito ainda é pouco explorado. O sistema fo­tovoltaico é bem simples e fácil de entender. Trata-se da capitação da luz solar por meio de placas instaladas nos telhados (preferencialmente) das construções, um modelo recente mas que já conta com um mercado que cresce até 300% ao ano no Brasil, segundo especialistas.
 
 
Segundo o representante da Brasil Solair, especializada em so­luções em energia para residên­cias e empresas, Arlindo Neto, o custo com a instalação dos pai­néis fotovoltaicos, as placas de energia solar, varia em torno de R$ 7 mil a R$12 mil, um investi­mento totalmente revertido em economia na conta de energia entre cinco e oito anos.
 
 
"Sempre quis investir em ener­gia renovável na empresa, mas da primeira vez que fui atrás de uma empresa especializada vi que o valor do investimento inicial não atendia ao que estávamos dis­postos a pagar, porém, quando soube que poderia alugar painéis e equipamentos para a geração de energia solar fotovoltaica, me interessei pela proposta. Todo o sistema já foi instalado e espe­ramos economizar bastante na nossa conta de energia até o fim do ano", contou Vânia Jalila, pro­prietária em São Luís da escola Universidade Infantil Rivanda Berenice (UIRB).
 
 
Entre as dúvidas que a empre­sária Vânia Jalila teve e que mui­tos costumam ter está o consumo da energia da concessionária no estado, no caso do Maranhão, a Cemar, se ele será cessado, mes­mo após a instalação dos painéis solares. Arlindo Neto explica que não, que o contrato com a Ce­mar é mantido, porém, o clien­te pagará um custo mínimo de energia, pois o mesmo continu­ará conectado a esta rede, con­sumindo apenas uma parcela de sua energia, o restante é o do sis­tema da Brasil Solair.
 
 
Fonte: Imparcial.com

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