SINDCONSTRUCIVIL – MA

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Construção Pesada-Infraestrutura, Mobiliário, Artefatos de Cimento, Obras de Arte, Instalações Elétricas, Montagens e Manutenções Industriais, Construção e Manutenção de Rodovias, Ferrovias e Engenharia Consultiva

Ouça nossa rádio

Mulheres já são maioria entre trabalhadores assalariados.

 

As brasileiras conquistam, progressivamente, mais espaço e importância no mercado de trabalho no setor privado. Apesar de ainda estarem atrás dos homens em salário, as mulheres já os superam em trabalhadores assalariados. É a primeira vez que a participação relativa entre o pessoal ocupado é maior entre elas, de acordo com o Cadastro Central de Empresas (Cempre), estudo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulga nesta quarta-feira.

 

De 2011 a 2012, a contribuição das mulheres foi de 58,5% (619.800 pessoas), enquanto a dos homens representou 41,5% (438.900). Em números gerais, os trabalhadores do sexo masculino continuam sendo maioria, 57,3% ante 42,7%. Considerando o mesmo intervalo de um ano, o pessoal ocupado assalariado cresceu 2,3%, graças ao índice das trabalhadoras, que chegou a 3,2% – o deles ficou em 1,7.

 

Nas empresas, a participação do pessoal ocupado assalariado masculino foi superior, mas essa diferença vem caindo com o passar dos anos: em 2009, eles representavam 64,5%, e em 2012, eram 62,8%. A administração pública é que possuía maior presença de mulheres. No mesmo período, a participação do pessoal assalariado feminino aumentou de 58,3% para 58,9%. Nas entidades sem fins lucrativos elas também eram maioria em 2012: 54,6%.

 

Em termos salariais, porém, elas continuam em desvantagem. Em 2012, os homens receberam, em média, 2.126,67 reais, e as mulheres, 1.697,30 reais – o que representa uma diferença de 25,3%. “As mulheres receberam o equivalente a 79,8% dos salários dos homens”, destaca a pesquisa. Contudo, o aumento real concedido a elas (2,4%) foi levemente maior do que o deles (2%).

 

Por nível de escolaridade, cresceram tanto o pessoal ocupado assalariado que tinha nível superior (6%, passando para 82,3%) quanto o que não tinha (1,6%, totalizando 17,7%). A comparação é de 2012 com o ano anterior, mas o estudo destaca que, “nos últimos quatro anos, a participação relativa dos assalariados com nível superior também tem sido crescente”. Mais anos de estudos se convertem em maiores salários.

 

Quem tinha concluído a graduação em 2012 recebeu, em média, 4.405,55 reais, 215% acima de quem não completou o nível superior, e teve de se contentar com um salário de 1.398,74 reais. Na comparação com o ano anterior, os salários médios apresentaram um aumento real de 2,1%.

 

Fonte: Idifusora

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dois + dezesseis =