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Salários da construção civil foram os mais valorizados nos últimos 4 anos

 

Entre todos os trabalhadores brasileiros, existem algumas categorias que têm conseguido aumentar a renda em índices maiores do que outras. Veja algumas.

José Walter começou como carpinteiro. Subiu na profissão fazendo cursos e treinamentos. Hoje, com 35 anos de serviço, mestre de obras, comanda 300 operários e não pretende parar de estudar.

“Eu tenho que acompanhar o mercado. Tenho que me aperfeiçoar bastante. O conhecimento de materiais, que vai mudando. Isso eu pretendo acompanhar direitinho”, afirma o mestre de obras José Walter Ferreira.

 

Um mestre de obras com essa experiência e conhecimento pode ganhar até 15 salários mínimos, ou quase R$ 11 mil. Segundo o IBGE, foi no setor da construção civil que os salários foram mais valorizados nos últimos quatro anos. Superou o comércio e outros serviços, como transporte e limpeza urbana. Entre abril de 2010 e abril de 2014, a renda média do trabalhador desse setor passou de R$ 1.140 para R$ 1.864.

O economista João Saboia diz que a explicação é o mercado aquecido, com baixas taxas de desemprego. “Há um problema de falta de mão de obra no Brasil. Não apenas qualificada. Inclusive mão de obra de baixa qualificação”, explica o economista da UFRJ.

 

Quem trabalha por conta própria também anda cheio de serviço. Profissionais como marceneiro, pintor, encanador e pedreiro estão tendo que fazer agendamento da clientela, para atender a tantos pedidos.

Leandro aprendeu o ofício com o pai. No momento, trabalha em duas obras grandes na Baixada Fluminense, e tem orçamentos para outros cinco trabalhos.

“Hoje em dia, tanto aqui quanto dentro do Rio de Janeiro, onde você andar, São Paulo, a construção civil está bombando. Se eu quiser trabalhar de domingo a domingo, tem trabalho”, conta o pedreiro Leandro Silva de Souza.

 

Outra categoria que teve valorização salarial foi a de empregados domésticos. Desde 2010, a renda média subiu de R$ 544 para R$ 864. Para Bel Duarte, mãe de duas crianças, os dias têm sido difíceis. De mudança, ela conta com a ajuda da mãe, enquanto não encontrar alguém que durma no emprego.

“Eu estou procurando indicações. Já pedi para as minhas amigas, e está muito difícil. Estou procurando há dois meses, e não consigo”, afirma a empresária Bel Duarte.

Clique aqui e veja o vídeo da reportagem completa.

 

Fonte: Jornal Nacional

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