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São Luís mantém 326 pontos para coleta de pneus usados

São Luís mantém 326 pontos estratégicos (PE’s) para recolhimento de pneus sem utilização. Os locais incluem borracharias e oficinas mecânicas da capital, escolhidos a partir de mapeamento feito pela Secretaria de Saúde (Semus) sobre os lugares com maior incidência de casos de dengue. Cerca de 300 pneus são coletados diariamente e por mês os números oscilam de 5 mil a 10 mil pneus.

 

O recolhimento dos pneus nos 326 PE’s é feito diariamente pela empresa contratada para a limpeza pública da cidade. Após o recolhimento, os pneus são levados para um galpão na Semosp, onde ficam acondicionados até que seja feito o carregamento do material para a reciclagem.

 

Esse carregamento dos materiais e encaminhamento para a reciclagem é realizado pela Reciclanip através de parceria firmada com o município. A Reciclanip intermedeia a coleta em prefeituras de todo o país e encaminha às empresas de reciclagem para que sejam reformados e transformados em diversos produtos como solados de sapatos, tapetes, asfaltos de rodovias e avenidas, entre outros.

 

Entre as empresas de destino do material estão a Comércio e Reciclagem de Borrachas LTDA, em João Pessoa (PB); Votorantim Cimentos, em Sobral (CE); e Comércio e Reciclagem de Borrachas LTDA, em Feira de Santana (BA). Nas três destinações, os pneus são utilizados como fonte de energia para fabricação de cimentos.

 

O projeto de reciclagem foi implantado como forma de incentivar a sustentabilidade por meio da coleta seletiva de pneus que não têm mais utilidade. A medida aliou tanto os benefícios para a limpeza pública quanto os cuidados necessários ao meio ambiente e à saúde, uma vez que os materiais podem se transformar em criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti, se descartados inadequadamente.

 

O borracheiro Daniel de Jesus, de 35 anos, reforça a importância em separar os pneus velhos para a coleta seletiva. “Além de ser uma maneira fácil de descartar em vez de deixar jogado por aí, evita o acúmulo de lixo e água parada que favorece a ocorrência da dengue”, declarou.

 

Embora os pneus sejam enquadrados como inertes na classe de resíduos, ou seja, materiais não inflamáveis ou que não apresentam perigo aparente, o tempo mínimo que um pneu leva para se decompor na natureza corresponde a 600 anos. Devido a esse tempo, o descarte inadequado gera vários impactos para a saúde humana e meio ambiente.

 

Além do risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue, o descarte irregular de pneus em vias públicas favorece o acúmulo de lixo, entupindo bueiros e impedindo o escoamento de águas pluviais. O processo de reciclagem dos pneus está previsto na Resolução 416/09 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).

Fonte:Idifusora.com

 

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