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Queda de pagamento de benefícios da Previdência

De janeiro a maio, as despesas com benefícios previdenciários (sem passivos judiciais) cresceram 1,4%, bem abaixo do ritmo dos últimos anos. Além disso, nos primeiros cinco meses de 2014 aconteceu um fato inédito, pelo menos desde 2005: a concessão de novas aposentadorias e benefícios caiu 1,3%. O número é pequeno, mas foi a primeira inflexão na série crescente de pessoas incorporadas à Previdência nos últimos dez anos.

 

A menor concessão está relacionada a uma queda nos pedidos. Menos pessoas foram ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) solicitar benefícios. Quando os requerimentos são separados por tipo, o grupo que reúne aposentadorias normais (por idade e tempo de contribuição), pensão por morte e salário maternidade apresentou queda de 8,5% em novos pedidos, segundo o jornal Valor.

 

Isso significa que 142 mil pessoas a menos (em relação a 2013) solicitaram um benefício desse tipo entre janeiro e maio. Aqui, a queda é expressiva, pois em todo o ano passado foram 280 mil solicitações a mais que em 2012.

 

Se o mínimo pode ser parte da explicação da alta mais controlada das despesas, a queda nos pedidos de aposentadoria é polêmica. Sem a pretensão de encontrar uma resposta definitiva para esse movimento atípico, Pereira, da Previdência, levanta a hipótese de que, diante de um mercado de trabalho que voltou a ficar mais apertado e com ganhos salariais menores, as pessoas adiaram pedidos de aposentadoria para evitar perda adicional de renda nesse momento. O fato da queda de benefícios estar concentrada em aposentadorias e não aparecer nos benefícios por incapacidade, reforçaria essa tese.

Fonte:Idifusora.com

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