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Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Construção Pesada-Infraestrutura, Mobiliário, Artefatos de Cimento, Obras de Arte, Instalações Elétricas, Montagens e Manutenções Industriais, Construção e Manutenção de Rodovias, Ferrovias e Engenharia Consultiva

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Ministério do Trabalho revela um quadro de intensa mudança estrutural no mercado brasileiro

Dez profissões de pouca qualificação e salário baixo foram responsáveis por metade dos 9,4 milhões de empregos formais criados no país entre 2007 e 2013.

 

O cargo de servente de obras foi o campeão de vagas geradas: 921 mil, quase 10% do saldo total entre contratações e demissões no período. Trabalhadores de chão de fábrica, faxineiros, vendedores, vigilantes e recpcionistas também tiveram os maiores saldos de postos criados.

 

Na outra ponta,entre as carreiras que demitiram muito mais do que contrataram, estão supervisores administrativos, trabalhadores do setor de cana de açúcar e operadores de máquinas fixas.

 

O aumento da renda da classe média alimentou a demanda por serviços e comércio. A expansão salarial e os incentivos ao setor habitacional também explicam o aquecimento da Construção Civil. Essas tendências levaram a uma maior formalização de quem antes trabalhava sem carteira assinada e a um forte aumento nas contratações por parte desses setores.

 

Mas a maioria das vagas criadas foi de baixa qualificação, já que os serviços demandados são poucos sofisticados, a oferta de mão de obra educada é limitada, e o setor de construção não se modernizou. " O setor de Construção Civil no Brasil ainda é muito atrasado. Com pouca modernização, a demanda por serventes é alta" afirma o economista Anselmo Luis dos Santos, da Unicamp.

 

A intensa contratação de mão de obra pouco qualificada ajuda a explicar a queda no desemprego e da desigualdade. "Ganhouito mais que muita gente que passou a vida estudando" diz o pedreiro Valdionor Santos Silva, 27, que completou apenas o ensino fundamental.

Fonte:Uol

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