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Internautas do site do SINDCONSTRUCIVIL são a favor da proibição de celulares nos canteiros de obras

 

O site do SINDCONSTRUCIVIL realizou uma enquete para saber a opinião dos trabalhadores sobre a proibição do uso de aparelhos celulares nos canteiros de obras. O resultado final da enquete foi de 69 votos a favor da proibição e de 61 contra a proibição.

 

Confira a seguir, matéria publicada sobre o assunto que gerou polêmica nos canteiros de obras do Distrito Federal.

 

O uso de aparelhos celulares em canteiros de obras se transformou em uma preocupação para as construtoras. O problema está na falta de controle, o que acaba colocando em risco a segurança dos trabalhadores. Após vários debates, que resultaram na ausência de consenso, os sindicatos patronais e de trabalhadores da construção civil do Distrito Federal resolveram tomar uma atitude radical em relação aos equipamentos portáteis, como smartphones, tablets e dispositivos similares. A partir de setembro de 2014, os operários não poderão acessar a internet e as redes sociais nem responder mensagens instantâneas, como as de WhatsApp, nos canteiros de obras.

 

As ligações por celular serão permitidas, desde que autorizadas por um superior, e atendidas em um local delimitado pelo gestor. Nos intervalos, como o horário de almoço, o uso dos aparelhos fica liberado. Em caso de descumprimento da regra, os operários estarão sujeitos às mesmas sanções aplicadas a quem não usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) o que pode levar até a demissão por justa causa. O diretor de política e relações trabalhistas do SindusCon-DF, Izidio Santos Júnior, explica por que foi necessário tomar essa medida. “Ocorreram alguns acidentes causados pelo uso não só de aparelho de celular, mas de fone de ouvido também”, diz.

 

A proibição será acompanhada de um programa educativo durante 90 dias, para mostrar aos trabalhadores a importância dos novos procedimentos. “Nossa expectativa é de que tenha adesão plena. A gente trata deste assunto como quem trata do uso de um equipamento de segurança, como um cinto ou capacete. O operário que está trabalhando no 10º andar necessita do cinto de segurança para proteger a sua vida. É uma causa de acidentes que está sendo combatida”, comenta, assegurando que haverá locais determinados para quem precisa usar os aparelhos como instrumento de trabalho. “Se o profissional estiver em uma área onde existe risco, o uso está proibido”, completa.

 

Propagação pelo país

A medida, ao mesmo tempo que é polêmica, desperta interesse de outros SindusCons. “Os sindicatos nos questionam para ver a eficiência da medida e o porquê dela. Eles estão estudando o assunto, para adotar soluções similares”, afirma Izidio Santos Júnior, estimando que mais de dez sindicatos já procuraram o SindusCon-DF. No entanto, ele não acredita que isso possa se tornar lei municipal, por exemplo. No entender dele, ficará restrito a decisões setoriais, com o aval das convenções coletivas e das Delegacias Regionais do Trabalho. “A classificação do Ministério do Trabalho quanto à segurança vai de um a quatro. A construção civil é grau de risco três. É alto, mas estamos conseguindo diminuir consideravelmente. Esta é uma atitude setorial, independentemente de leis”, assegura.

 

No entender do SindusCon-DF, poderá haver ganho de produtividade com a decisão. “Isso virá junto. Hoje, por exemplo, tornou-se um vício esta troca de mensagens por aparelhos celulares. Não apenas na construção civil, mas nas ruas. Isso expõe as pessoas a situações de risco. Estamos atacando a causa de acidentes”, finaliza o diretor de política e relações trabalhistas do SindusCon-DF.

 

Fonte:http://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/

 

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