SINDCONSTRUCIVIL – MA

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Construção Pesada-Infraestrutura, Mobiliário, Artefatos de Cimento, Obras de Arte, Instalações Elétricas, Montagens e Manutenções Industriais, Construção e Manutenção de Rodovias, Ferrovias e Engenharia Consultiva

Ouça nossa rádio

Chuvas devem ficar abaixo da média histórica no estado em 2015

 

Seguindo a tendência dos últimos anos, o estado do Maranhão deve apresentar uma menor incidência de chuvas para este ano. É o que afirma o Núcleo de Geoambiental do Maranhão (Nugeo) da Universidade Estadual do Maranhão, que há dezesseis anos monitora a quantidade de precipitações no estado. Segundo o órgão, a quantidade de chuvas previstas para 2015 deve ser a menor dos últimos cinco anos, principalmente nas áreas que abrangem o centro-norte do estado.

 

Segundo o Nugeo, isso deve ocorrer devido a influência do fenômeno El Niño que provoca o aquecimento das águas superficiais do oceano Pacífico, influenciando no regime de chuvas em várias partes do mundo, inclusive no estado e também devido a pouca atividade da Zona de Convergência Intertropical, que é o principal sistema meteorológico responsável pela incidência de chuvas no centro-norte do estado.

 

Assim como em dezembro, janeiro também deve apresentar um período de transição entre a época de seca e a chuvosa, comum nessa época do ano e que consiste em alternância entre dias com muita nebulosidade sem chuva, dias com muita nebulosidade com chuva e dias de sol sem nuvens e com calor intenso. Segundo o monitoramento realizando pelo Nugeo, está previsto para o mês de janeiro 244,2mm de chuva. O número é maior do que o registrado em dezembro do ano passado, quando foi contabilizado um total de 77mm, mas ainda assim pouco em relação aos anos anteriores.

 

Para Márcio Eloi, meteorologista do Nugeo as chuvas que estão ocorrendo durante o início do ano, ainda não podem ser caracterizadas como do período chuvoso, mas apenas do período de transição, que é o resultado do contraste térmico entre a Ilha de São Luís e oceano, associado com um forte ciclone de ar super concentrado na Costa Leste do Brasil. “No período de transição, acontece um aglomerado de nuvens, que podem causar ou não raios. Vai depender da condição, da carga positiva (pessoas, árvores, pára-raios) que estejam no momento da chuva forte ou da tempestade”, falou Márcio.

 

Esse ano também o período com maior incidência de chuvas deverá começar em fevereiro e se estender até maio e os próximos dias devem apresentar apenas chuvas esporádicas na capital e em algumas cidades no interior do estado, principalmente no sul do Maranhão, como Balsas e Imperatriz.

 

Fonte:Imparcial.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

20 − catorze =