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São Luís está em estado de alerta contra a dengue

 

O Ministério da Saúde (MS), com base no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e cuja atualização dos dados foi divulgada na manhã de ontem, informou que São Luís é uma das 18 capitais brasileiras que apresentam índice de alerta contra a dengue. Ainda segundo o MS, somente este ano foram registrados na cidade 53 casos da doença, número inferior ao divulgado esta semana pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que informou que a capital maranhense registrou, em 2015, 59 casos da enfermidade.

 

A pasta concluiu que São Luís está no grupo das cidades em estado de alerta, pois a cidade apresenta índice de até 3,9% de imóveis (visitados durante a pesquisa) com larvas do mosquito. Apesar do estado de alerta, em dados absolutos, a capital maranhense (com base no número divulgado pelo MS) é a segunda do país com menor quantidade de casos de dengue este ano, ficando atrás apenas da cidade de Porto Velho (RO), com 43 pessoas infectadas este ano.

 

No Maranhão, até o momento, não foram registrados óbitos por causa da doença. O MS informou ainda que, somente no ano passado, cinco pessoas morreram no estado, por causa da dengue. No total, de acordo com o Governo Federal, foram registrados 916 casos de dengue em todo o estado este ano, índice quase três vezes maior do que a quantidade de registros da doença, em todo o ano passado (390 casos). Quarenta cidades maranhenses estão com índices acima do normal da doença.

 

A pasta informou também que a Região Nordeste concentra a maioria dos municípios com índices de risco de epidemia de dengue (171 no total). Em seguida, estão as regiões Sudeste (54), Sul (52), Norte (46) e Centro-Oeste (17). Entre as capitais, apenas a mato-grossense Cuiabá é classificada como em situação de risco.

 

No mês passado, para minimizar os efeitos da doença em todo o país, o MS promoveu o Dia D de combate ao mosquito da dengue. Na ocasião, na capital maranhense, foram realizadas visitas domiciliares e feito atendimento à população sobre os riscos da enfermidade na região central da cidade.

 

Com a intensificação do período chuvoso em todo o Maranhão, a situação poderá ficar mais grave. De acordo com o Núcleo de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), os meses de março e abril são considerados, devido à média histórica da cidade, os mais chuvosos. Por isso, de acordo com as entidades de saúde, a população deverá ficar em alerta quanto aos focos do mosquito transmissor e evitar o acúmulo de água em depósitos domiciliares e em objetos, como pneus e vasos sanitários.

 

Sobre os dados referentes à capital maranhense, em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que prosseguirá com as ações de conscientização e controle vetorial da doença. A pasta informou ainda que foi retomada esta semana uma operação para a retirada de bagulhos volumosos em pontos específicos da capital maranhense. Serão alvos da operação, que se estenderá até o dia 28 de abril, 23 bairros da capital. Hoje, as atividades ocorrerão no Residencial Alexandra Tavares e Vila Cotia.

 

Fonte:Imirante.com

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