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Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Construção Pesada-Infraestrutura, Mobiliário, Artefatos de Cimento, Obras de Arte, Instalações Elétricas, Montagens e Manutenções Industriais, Construção e Manutenção de Rodovias, Ferrovias e Engenharia Consultiva

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SINDCONSTRCIVIL faz fiscalizações nas obras de saneamento básico e asfaltamento na capital

 

Foram realizadas no último dia 15 (sexta-feira) as fiscalizações nas obras de saneamento básico que estão sendo realizadas na capital. Junto com o Presidente do Sindicato Humberto França Mendes e comitiva (O primeiro secretário Jorge Luis França Mendes, o diretor de Lazer e Esportes Lauro dos Inocentes Filho e o diretor do patrimônio José dos Santos Ferreira), as obras que estão acontecendo na Av. Quarto Centenário, Vila Palmeira, Barreto, Santa Clara e Estrada da Maioba foram visitadas durante o dia todo. A primeira visita ocorreu na obra da empresa Ires Engenharia, na Av. Quarto Centenário, que está fazendo a implantação e ampliação do sistema de esgotamento, os trabalhadores reclamaram dos salários atrasados a mais de noventa dias e a cesta básica no valor de duzentos reais não foi incluída.

 

Além disso, não foram feitas as atualizações dos novos pisos salariais para Construção Pesada. No segundo trecho de execução da obra de saneamento, que está na responsabilidade da PGM Mineração e Engenharia, a comitiva encontrou irregularidades na escavação para colocar os tubos de esgotamento, onde não havia barreiras de proteção em caso desabamento e nem banheiros químicos, forçando os trabalhadores a fazer suas necessidades no mangue.

 

 

 

Na obra da ARTEC Construtora, que está sendo executada na Vila Palmeira e Barreto, contratada pela CAEMA, que estão sendo feitas as obras de saneamento básico, foram encontradas irregularidades na atualização do piso salarial e diferenciação de salário entre os trabalhadores da mesma categoria, também foi constatado o não fornecimento obrigatório da alimentação dos trabalhadores e da cesta básica.

 

No bairro Barreto, foi constatado a ausência dos banheiros químicos. A empresa foi notificada pelo sindicato. Na execução da obra de asfaltamento e drenagem feita pela empresa Constrans Construtora, também foram encontradas irregularidades nos pagamentos dos salários, que como nas primeiras empresas, não estavam de acordo com a atualização do piso salarial para Construção Pesada.

 

 

 

A Terramata Construções e Terraplanagem, empresa que administra a obra na Estrada da Maioba na realização da recuperação das galerias de esgotamento, a maioria dos empregados são dos interiores do Maranhão e relataram as condições precárias no transporte e alojamento oferecidos pela empresa. Durante a inspeção da comitiva, foram encontrados caminhões de transporte de material adaptados para locomover os trabalhadores sem nenhuma garantia de segurança. Foi constatada também a falta de barreira de proteção em caso de desabamento.

 

Os dois alojamentos visitados inicialmente foram inspecionados e no local, onde os técnicos de segurança, engenheiros e chefes de obra ficam hospedados, não foram encontradas nenhumas das irregularidades encontradas no terceiro alojamento, onde os colaboradores ficam. Foram encontrados materiais de construção na casa, não havia armários para guardarem seus pertences e alguns não estavam com as carteiras assinadas.

 

O técnico de segurança da empresa, Janilson Coelho, alega que a obra começou há uma semana e cinco dias e por isso o transporte ainda não foi disponibilizado, mas que a construtora está providenciando o mais breve possível. A empresa foi notificada pelo sindicato. Na última visita feita pela comitiva na obra realizada pela empresa Construtora RJ, no bairro Santa Clara, onde estão construindo uma galeria de esgoto, foram encontradas irregularidades nos pagamentos dos salários atrasados dos trabalhadores, e que estavam sendo pagos em parcelas; os trabalhadores alegam que o atraso do pagamento durou doze dias e a empresa contradiz, afirmando que o atraso foram de quatro dias e ocorreu por conta do repasse atrasado do governo.

 

Houve também o ajuste das jornadas de trabalho, que não estavam de acordo com a lei federal de 40 horas semanais. Foram constatadas também a falta dos fardamentos e equipamentos de seguranças adequados; muitos estavam com suas fardas rasgadas, usando camisas pessoais para trabalhar, de chinelo e sem a proteção para os olhos, apenas portando capacetes. Os diretores da construtora, Revil e Jermilton, compareceram durante a inspeção e conversaram com o Presidente do SINDCONSTRUCIVIL, que notificou a empresa pelas falhas de segurança.

 

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