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Números de casos de zika e febre chikungunya diminuem em São Luis

Divulgação

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Da mesma forma como diminuiu a quantidade de notificações dos casos de dengue em São Luís, os registros de zika e febre chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, também vem sofrendo redução com o passar dos meses. A diminuição está acompanhando uma tendência nacional.

Os dados na capital maranhense são da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e mostram que ações da população contribuíram para a redução da quantidade de casos. No entanto, os imóveis fechados onde existem criadouros do mosquito ainda representam um problema a ser superado.

 

Diminuiu
De acordo com as estatísticas, no mês de março foram registrados em São Luís 48 casos de febre chikungunya, enquanto em abril foram contabilizados apenas três, o que evidencia uma redução de mais de 90% na quantidade de notificações.

Os dados mostram que em janeiro foram registrados 47 casos da doença; em fevereiro, 42; em março, 48 casos, e em abril foram três notificações, totalizando 140 notificações da doença no primeiro quadrimestre deste ano na capital maranhense.

A quantidade de zika também sofreu uma acentudada redução, passando de 28 notificações em março para quatro casos no mês de abril, o que representa uma diminuição de 86%. Os dados mostram que em janeiro foram registrados 31 casos e, em fevereiro, 24, totalizando 87 casos de janeiro a abril.

 

Dengue
Os primeiros meses de 2017 registraram menos casos de dengue em São Luís, segundo dados da Semus. A redução foi de 80,81% de janeiro a abril deste ano em relação ao mesmo período de 2016. De acordo com a secretaria, as ações constantes realizadas com a população contribuíram para a diminuição do nú­mero de casos da doença.

De janeiro a abril de 2017, foram notificados 326 casos de dengue na capital. No mesmo período do ano passado, a Semus havia registrado 1.699 casos. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral.

Em casos de imóveis trancados, os agentes de controle de endemias estão autorizados a entrar por meio da Medida Provisória nº 31.428, do Governo do Estado do Maranhão, que permite o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares abandonados para ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus. A Medida Provisória classifica como imóvel abandonado aquele com flagrante ausência prolongada de utilização, situação que pode ser verificada por características físicas do imóvel, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área ou por outros indícios.

 

Nacional
Nos primeiros meses de 2017, até o dia 15 de abril, o Brasil registrou 113.381 casos suspeitos de dengue, 43.010 de chikungunya e 7.911 de zika. Somadas, as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tiveram uma redução de 88,9% no número de casos em comparação ao mesmo período de 2016. Os dados são de boletim epidemiológico elaborado pelo Ministério da Saúde (MS).

Em 2017, foram 113.381 casos de dengue até 15 de abril. No ano passado, havia 1.180.472 casos na mesma época. A Região Sudeste concentrou o maior número de casos, 32,9% do total registrado no país, mas a região com maior incidência foi o Centro-Oeste, com 160 casos a cada 100 mil habitantes.

Quanto à chikungunya, foram 43.010 casos em 2017, ante 135.030 no ano passado. A Região Nordeste é a que registrou maior incidência. Além disso, este ano teve 9 mortes confirmadas pela doença. Ao longo de todo o ano de 2016, 196 pessoas morreram de chikungunya no país.

O país teve 7.911 casos de zika em 2017, em comparação com 170.535 no mesmo período do ano passado. A Região Centro-Oeste é a que apresentou maior incidência e não houve nenhuma morte confirmada pela doença este ano.

 

Fonte: Imirante.com

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