O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e Construção Pesada de São Luis e de mais 39 municípios do Maranhão segue com suas fiscalizações sindicais. A  rotina de fiscalização é diária e intensa visando ouvir o trabalhador dentro do canteiro de obra.

 

As obras de recapeamento asfáltico com colocação de sarjeta/meio-fio e construção de calçada na Região da Estrada de São José de Ribamar e na Estrada da Maioba foram vistoriadas pela Blitz Sindical. A empresa que atua neste serviço é a Central Engenharia e Construção LTDA que está com as empresas terceirizadas Encinza Engenharia, Agrocil Engenharia e agora também a RQ Sampaio.

 

A maioria dos operários destas terceirizadas são do interior do Estado, mais precisamente, Santo Antônio dos Lopes e Jatobá e estão alojados no bairro da Santa Clara. Estes trabalhadores estão sem registro nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social, sem Equipamento de Proteção Individual e sem nenhuma condição digna e apropriada de trabalho.

 

O Sindicato colheu os dados pessoais de todos os trabalhadores e vai encaminhar a relação com um ofício denunciando as péssimas condições de trabalho para o Ministério do Trabalho e Emprego e demais órgãos competentes para resguardar os direitos trabalhistas destes operários.

 

É valido lembrar que o Sindconstrucivil-MA já travou uma luta com a Central Engenharia Ltda na época que a mesma tinha um contrato com a Prefeitura de São Luis e o Governo do Estado. Hoje o contrato está vigente com a Prefeitura de São José de Ribamar e pelo visto, está na mesma condição irregular e precária para com os trabalhadores.

 

Outra obra visitada foi a Construção da Ponte que vai ligar o acesso ao Shopping Pátio Norte com a Estrada da Maioba. A obra é de responsabilidade da empresa Makete Construções. A obra está ainda no início, mas, felizmente está toda regular: trabalhadores com Equipamentos de Proteção Individual, fardados, o canteiro tem refeitório e banheiros apropriados. Tudo correto.

 

O Sindicato distribuiu panfletos para orientar os trabalhadores e ficou de voltar novamente na obra para verificar se o andamento continuará correto e legal.

 

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