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Desemprego fica em 8,1% no trimestre até maio, diz IBGE

 

 

 

 

A taxa de desemprego subiu nos últimos três meses até maio deste ano e chegou a 8,1%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior da série histórica, que começou em 2012, segundo o IBGE.



O índice está acima do registrado no mesmo trimestre do ano anterior (7%) e supera ainda a do trimestre encerrado em fevereiro (7,4%), que são as bases de comparação. No trimestre encerrado em março, a taxa foi de 7,9%, e em abril, de 8%.

 

TAXA DE DESEMPREGO
 

 

 

“O contingente de desocupados em um ano subiu 18,4%, isso é recorde em toda a série da pesquisa. A taxa de 8,1% também é uma taxa recorde”, afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.



“A taxa de desocupação aumentou por uma procura intensa de trabalho, sem geração proporcional de vaga. Você tem pressão em cima do mercado, as pessoas estão buscando trabalho e elas não estão conseguindo”, explica.



Havia 8,2 milhões de pessoas de 14 anos ou mais desocupadas no país, na semana em que foi feita a pesquisa, informou o IBGE. "Esta estimativa era de 7,4 milhões no trimestre terminado em fevereiro, apontando aumento de 756 mil pessoas, ou seja, 10,2% que não estavam ocupadas e procuraram trabalho", analisou o IBGE.

 

POR ATIVIDADE



Por grupamento de atividade, Cimar Azeredo ressaltou que duas atividades merecem destaque na alta do desemprego: agricultura e construção.

“Principalmente construção, que continuou reduzindo nesse vetor mais curto. Na comparação trimestral, reduziu 404 mil pessoas. Na comparação anual, menos 636 mil trabalhadores. A construção representava 8,6% [da população ocupada] e passou a representar 7,9%”. Na comparação anual, a agricultura teve queda de 2,3%, ou 223 mil pessoas a menos.

 

Fonte:G1

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