SINDCONSTRUCIVIL – MA

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Construção Pesada-Infraestrutura, Mobiliário, Artefatos de Cimento, Obras de Arte, Instalações Elétricas, Montagens e Manutenções Industriais, Construção e Manutenção de Rodovias, Ferrovias e Engenharia Consultiva

Ouça nossa rádio

Parisienses enfrentam o medo ao homenagear vítimas dos ataques

 

O domingo em Paris era para ser apenas um dia de luto e homenagens às 132 vítimas dos ataques terroristas da última sexta-feira (13). Mas a tensão e o medo de novos atentados acabou levando a uma sucessão de atos de pânico que demandaram ação da polícia em vários pontos da capital francesa.

 

Milhares de pessoas se reuniram durante todo o dia na Praça da República para homenagear os que morreram nos atentados. No início da noite, o barulho de fogos de artifício assustou a multidão, que saiu correndo em pânico. A polícia foi acionada e evacuou o local, até confirmar que se tratava de alarme falso.

 

Quase ao mesmo tempo, parisienses entraram em pânico no Marais, na região central de Paris. Ao ouvirem o barulho supostamente causado por fogos de artifício, pessoas que estavam nos restaurantes e bares da região se desesperaram e saíram correndo.

 

Na Catedral de Notre Dame, onde foi realizado no início da noite um memorial em homenagem às vítimas, mais medo. A polícia evacuou a área em frente à catedral, afastando a multidão de parentes e amigos das vítimas que se concentrava do lado de fora na tentativa de acompanhar a missa. Mesmo assustadas, as pessoas continuaram no local rezando e cantando hinos religiosos.

 

Sirenes de carros da polícia, de ambulâncias e de carros do corpo de bombeiros foram ouvidas constantemente em diversos pontos do centro de Paris no domingo. A cidade continua em estado de alerta e a presença das forças de segurança nas ruas é grande. A parisiense Carton Sylvie, que teve amigos feridos nos ataques, diz que não se sente segura. “Eu só quero entender o porquê. As pessoas que morreram eram inocentes. O que eles querem de nós? Eu estou com medo, é um momento muito difícil”, afirma ela.

 

Fonte: Ag. Brasil

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

quatro + 7 =